terça-feira, 30 de abril de 2013

liberdade

Dez pras seis meu despertador toca
penso em ficar deitada e voltar a dormir
mas algo me toca,
como um sentimento chamando para ser liberado.
Me levanto e coloco uma roupa qualquer,
pego apenas meu celular para acompanhar o horário do dia.
Lá fora havia neblina mas não era frio,
com o vento que soprava,
trazia o cheiro da maresia abrindo o caminho pela manhã.
Acompanhei o cheiro e fui de encontro ao mar,
não esperava que ao chegar na beira da praia iria ficar tão....
feliz.
Na beirada só se encontrava pescadores com suas redes,
no mar, apenas ondas calmas que quebravam próximas à beira.
Água verde.
Me sentei em uma duna e esperei para ver o nascer do sol.
Logo, surgiu aurora com seu eterno brilho no final do oceano.
Ou pelo menos o que pensamos ser o final dele.
Era um quadro de um artista ou era mesmo uma das belezas desse mundo?
Logo, começo a caminhar na beira mar e me deparo com três cães
brincando felizes atrás de gaivotas.
Eles, mesmo sem ter amor e estarem abandonados sabem como serem felizes
apenas com o necessário, a liberdade.
Não é o amor quem traz completamente felicidade, e sim, sentir-se livre.

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